É uma técnica de neuroestimulação que utiliza corrente elétrica de baixa intensidade de forma contínua, emitida diretamente na área cerebral de interesse.
É uma técnica segura, não invasiva, onde uma corrente elétrica fraca se desloca por dois eletrodos (cátodo e ânodo) posicionados em regiões externas do crânio, e gera uma pequena corrente, que altera a atividade elétrica cerebral da área trabalhada, aumentando ou diminuindo a excitabilidade.
Já existem estudos mostrando efeitos terapêuticos para zumbido, fibromialgia, perda de força após-AVC, afasia pós-AVC (linguagem), enxaqueca, dor crônica, esclerose múltipla e outras condições.
Entre as vantagens está o fato de ter pouquíssimos efeitos adversos ( coceira no local da aplicação), ser focal, não invasiva (não precisa cirurgia) e não causar dor.
No Brasil, o aparelho de ETCC recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2014.
O tratamento consiste em sessões diárias de 10 a 20 minutos, durante 2 a 4 semanas, exceto fins de semana. As medicações de uso contínuo do paciente e as sessões de reabilitação (fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional) devem ser mantidas durante o tratamento. Dependendo da indicação e da resposta inicial, pode-se utilizar sessões de manutenção.